O dono do cão, ao invés de arrastá-lo para o outro lado da rua, resolveu passar perto de nós, docemente sentados em cadeiras na porta do boteco, principalmente eu e minha bunda branca cadeirante. Pois, ao passar por esse escriba, o cão avançou em direção a minha substância albugiminosa, buscando mordê-la. Não o fez por ter sido contido pelo dono e pelos gritos das pessoas em redor.
O jogo que manda matar dono do cão seguiu e eu me levantei, irado e irracional. Xinguei o cara, chamei pra briga (ainda bem que ele não veio), sempre reclamando: um animal daquele porte e bravo assim deveria estar com focinheira, ou melhor, preso em casa.